quinta-feira, 28 de junho de 2007

Para um melhor apoio aos alunos

As escolas portuguesas têm vindo a integrar um número crescente de alunos provenientes de diversos países, muitos deles ainda sem um domínio do português que lhes permita a plena integração no sistema de ensino. Eis algumas medidas para apoiar os alunos com Português como Língua não Materna, integrados nos grupos de nível de Iniciação e Intermédio. Os estabelecimentos de ensino encontram-se perante o desafio de proporcionar aos alunos oriundos de países estrangeiros, soluções adequadas para que progridam, com a celeridade desejável, no domínio do português. A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) sugeriu recentemente a aplicação de diversas medidas para apoiar os alunos no âmbito do Português como Língua não Materna: Utilização da carga horária de Estudo Acompanhado para o desenvolvimento de actividades no âmbito do Português como Língua Não Materna. Para o efeito, os alunos em questão devem ser separados dos outros colegas da turma e organizados em grupos de nível. No 9.º ano, caso o Estudo Acompanhado tenha uma carga horária de apenas 45 minutos, deverão ser atribuídos mais 45 minutos de apoio para o desenvolvimento das referidas actividades, de modo a oferecer um bloco de 90 minutos a estes alunos, desde que haja acordo prévio das respectivas famílias. Utilização da carga horária das áreas curriculares não disciplinares (Estudo Acompanhado, Área de Projecto e Formação Cívica) para desenvolver actividades e projectos no âmbito do Português como Língua não Materna, de modo a possibilitar o trabalho da língua de forma transversal a todas as disciplinas. Gestão do currículo do ensino básico, tirando partido da autonomia das escolas, concretizada através do projecto educativo, com o intuito de propor outras medidas específicas de diversificação da oferta curricular. Entre estas medidas, não deve incluir-se a constituição de turmas específicas para estes alunos. Elaboração de planos de recuperação, que integrem um conjunto de actividades de ensino específico de Português como Língua não materna. Estes planos de recuperação, elaborados após o conhecimento dos resultados do teste diagnóstico, deverão ser reavaliados no final dos 1.º e 2.º períodos. Utilização de meio bloco (45 minutos), a decidir pela escola, para oferta de actividades no âmbito do Português como Língua não Materna.

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