sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ferramenta informática contra o plágio

Noticiado em vários meios de comunicação social, também o Público trazia ontem esta notícia: Já existe uma ferramenta gratuita - Approbo - para detectar plágios em trabalhos académicos. "Se alguma frase ou parágrafo de um documento entregue por um aluno constar de alguma página web, este software denuncia imediatamente o plagiador. O funcionamento da aplicação é simples: basta descarregar o Approbo da net, submete-se o documento que se pretende escrutinar e, com um click, em poucos segundos, fica a saber-se se o conteúdo do documento está online – seja em formato Microsoft Office, Adobe Reader ou OpenOffice – e onde é que está. A aplicação disponibiliza ambos os textos – o original e a cópia – no ecrã, para que seja possível perceber a extensão do plágio. A ferramenta utiliza motores de busca para encontrar os pontos de coincidência com o texto original. A partir desse ponto, o Approbo verifica – palavra por palavra – todo o arquivo e mostra-o de forma gráfica, simplificando o trabalho ao utilizador. Quando se trabalha com documentos de grandes dimensões – teses de doutoramento, por exemplo – o processo poderá demorar um pouco mais a apresentar resultados, nunca passando, porém, dos dois minutos, garantem os seus criadores. “Tentámos desenvolver uma ferramenta simples, intuitiva e que possa ser usada por qualquer pessoa”, assinalou o director-geral da empresa que desenvolveu o software, a Symmetric, de Barcelona, citado pelo elmundo.es O Approbo é totalmente gratuito, tendo sido financiado pelo Citilab, um portal de educação online que, por sua vez, recebe financiamento de várias administrações públicas. Esta ferramenta foi idealizada a pensar na comunidade docente, que frequentemente lida com casos de plágio descarado. O Approbo poderá agora ajudar a combater este problema de forma mais consistente. “Desenvolvemos este software sobretudo para o contexto educativo”, explica o responsável da Symmetric, Josep Lluís Manso, citado pelo elmundo.es, acrescentando que “com a Internet, lidamos diariamente com fenómenos de copy-paste e, para isso, precisamos de ferramentas”. “Estamos a favor de que os documentos, quando são bons, se copiem... A única coisa que dizemos é que se citem as fontes”, sublinhou.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Revisão dos Estatutos das Carreiras Docentes no Ensino Superior

O MCTES publicou ontem um documento relativo à Revisão dos Estatutos das Carreiras Docentes do Ensino Superior Politécnico e do Ensino Superior Universitário:
"Estando em curso o processo de negociação com as organizações sindicais relativo às propostas de revisão dos estatutos das carreiras docentes universitária e politécnica, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) recolheu e ponderou as propostas que, até à data, lhe foram comunicadas pelas diversas associações sindicais.
O MCTES manteve igualmente contactos regulares com as instâncias representativas das próprias instituições, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, de quem igualmente recebeu contributos e sugestões que analisou devidamente, em conjunto com elementos de informação relevantes fornecidos pelas próprias instituições e por alguns dos seus docentes.
Dessa análise resultou um conjunto global de alterações propostas pelo MCTES que hoje mesmo são comunicadas às organizações sindicais, assim como ao CCISP e ao CRUP. Esse conjunto global de alterações visa clarificar os objectivos da proposta inicial, preencher indicadores inicialmente não consolidados, e contribuir para a mais correcta concretização dos objectivos a atingir e dos princípios adoptados. As alterações foram apresentadas, nesta fase, sob a forma de texto do MCTES a inserir em acta das reuniões de negociação, sem prejuízo, naturalmente, de eventuais acertos e ajustes que melhor clarifiquem os textos legais.
Neste documento, concretizam-se os objectivos já anunciados de estabilização e consolidação das instituições e dos seus corpos docentes. Reafirma-se e clarifica-se a obrigatoriedade de realização de concursos externos para o preenchimento de lugares de carreira e criam-se condições muito alargadas de transição que estimulam a qualificação do actual corpo docente". (Pode aceder ao texto completo através do link acima, intitulado texto do MCTES)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Como avaliar o Ensino Superior? O ensino e a aprendizagem não interessam?

Tal como foi publicado há algum tempo em Aceprensa, alguns países revelam grande desconforto se as suas universidades não ficam bem classificadas ou se não aparecem nos rankings internacionais que avaliam as melhores universidades do mundo. Na disputa para atrair alunos estrangeiros e nacionais, ficar nos lugares de topo nestes rankings converteu-se num factor importante. Mas, será que estas classificações medem de facto aquilo que pretendem? Baseiam-se em factores objectivos, ou reflectem o ponto de vista subjectivo do editor?
Estas perguntas foram levantadas pelo boletim da OCDE sobre a gestão dos centros de ensino superior de Dezembro de 2008, ao noticiar a reunião que teve lugar em Paris com 330 participantes de 53 países para debater a qualidade do ensino superior. As duas classificações internacionais mais populares foram a proposta pela Universidade Jiao Tong de Xangai (SJT) e a do The Times Higher Education Supplement (THES). No colóquio de Paris, ambas suscitaram numerosas críticas. Critica-se o facto de concederem demasiada importância à investigação, ao número de artigos em publicações científicas e à frequência de citações nas revistas profissionais, e por não levarem suficientemente em conta o ensino e a aprendizagem.
Compreende-se que a investigação científica seja utilizada geralmente como principal indicador da qualidade, pois presta-se à medida mais facilmente do que o ensino. Todavia, muito menos os frutos da investigação são medíveis da mesma forma nas disciplinas científicas e nas ciências sociais. Enquanto todos os anos se publicam vários milhares de artigos científicos em revistas como a Nature ou a The New England Journal of Medicine, nas ciências sociais apenas 5% das investigações são publicadas na forma de artigos, sendo que o resto dá lugar a livros. Portanto, se uma universidade pretende melhorar a sua classificação nos rankings, terá interesse em centrar-se nas ciências experimentais e em esquecer as ciências humanas.
Por outro lado, os critérios em que se baseiam as classificações da STJ e do THES correspondem a opções subjectivas dos seus responsáveis. Na STJ, a investigação e a excelência dos professores (com a presença de vários Prémios Nobel no professorado) recebem por igual um coeficiente de ponderação de 40%. Pelo contrário, o THES atribui a cada um desses indicadores um coeficiente de 20%, mas dá 40% à avaliação pelos pares, um indicador que não figura na STJ. Essas ponderações não correspondem a qualquer fundamento teórico.
Para o aluno, mais importante que a presença de um Prémio Nobel no campus, é ter estudado numa universidade de prestígio, o que será uma mais-valia quando for procurar emprego. No entanto, entre as universidades melhor classificadas aparecem sempre universidades criadas antes dos anos 20 do século XX. São elas que atraem os alunos mais talentosos e os professores de maior prestígio, pelo que poucas universidades podem competir com instituições como Harvard, Cambridge e Oxford.
Outro indicador importante para medir a qualidade das universidades é o fixado nas aptidões globais dos estudantes. Numerosos gestores do mundo universitário lamentam que os rankings dêem excessiva importância ao tipo de alunos que as universidades atraem, em vez de valorizar as competências dos licenciados no final dos seus estudos, isto é, o "valor acrescentado" do ensino. Logicamente, as universidades melhor situadas acabam por atrair os melhores alunos do ensino secundário, pelo que não é estranho virem a produzir igualmente os melhores licenciados. Mas outras universidades, que aceitam candidatos menos dotados e que conseguem pô-los ao nível dos das melhores universidades, têm um "valor acrescentado" mais importante.
A crescente mobilidade internacional de estudantes e de professores acentua a propensão para comparar as diversas universidades entre si. A universidade norte-americana converte-se no modelo que as outras procuram imitar nas suas ofertas de programas. Esta convergência facilita comparações e o estabelecimento de equivalências entre os cursos dos diferentes países, mas também pode anular a diversidade entre universidades. Alguns participantes no colóquio salientaram, a este respeito, que o processo de Bolonha não tem como objectivo a convergência dos programas universitários, mas a dos conhecimentos dos alunos. Cabe a cada universidade determinar o melhor modo de conseguir que se processe essa convergência entre os conhecimentos dos alunos.

Forum Internacional Encontro de Culturas - Ouvir para Integrar

Na sequência do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, a AMI organiza, em parceria com a Fundación Academia Europea de Yuste, um Fórum Internacional subordinado ao tema “Encontro de Culturas – Ouvir para Integrar”, que decorrerá de 21 a 24 de Maio de 2009, no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa. O Fórum será constituído por um seminário nos dias 21 e 22 de Maio, que abordará quatro temáticas fundamentais, nomeadamente, Língua e Meios de Comunicação: Barreiras ou Oportunidades de Integração?, Efeitos das Migrações Internacionais no Desenvolvimento Social e Económico dos países de origem e de acolhimento, Promover a fixação das Populações nos países de origem, e Migrações: um facto histórico, um Direito Humano, uma inevitabilidade; três mesas redondas nos dias 23 e 24, cujos temas versarão sobre “Pontos de Contacto entre Religiões”, “Dois Exemplos de Integração no Mundo: Espanha e Portugal” e “Arte, Desporto e o Mundo Académico como linguagens universais” e uma conferência final no dia 24, subordinada ao tema “Interculturalidade Sempre na Europa e no Mundo”. Em simultâneo com as diversas conferências, estarão expostos stands de várias instituições, nomeadamente ONG’s, Associações de Imigrantes, Fundações, Associações Juvenis e outras. Assim, porque cremos que a interculturalidade não pode resumir-se a um ano e deve, ao contrário, ser um debate contínuo, pretendemos que este Fórum seja um espaço de debate aberto a todos, nomeadamente à população imigrante. Para qualquer esclarecimento pode consultar o site www.ouvirparaintegrar.com

domingo, 10 de maio de 2009

Entre os 5 que melhor concretizaram o processo de Bolonha

Sabia que Portugal é um dos 5 países que melhor concretizaram o Processo de Bolonha? E também as regras associadas para a modernização da oferta educativa e dos padrões de mobilidade de estudantes no espaço europeu? Juntamente com a Dinamarca, Suécia, Irlanda e Escócia, Portugal foi avaliado como tendo respondido positivamente a todos os 10 critérios que integram o relatório bianual do Grupo de Acompanhamento do Processo de Bolonha (Bologna Follow-up Group – BFUG), que foi apresentado no dia 28 Abril na reunião ministerial de Lovaina (Bélgica) de acompanhamento do Processo de Bolonha. Os 10 critérios considerados pelo BFUG, valorizados em 5 níveis (do verde ao vermelho), mostram Portugal dentro da classificação verde. Estes critérios caracterizam a adopção do sistema de graus e ciclos de ensino, a implementação de sistemas de garantia de qualidade e o nível de reconhecimento de graus e a mobilidade internacional. Portugal concretizou de forma generalizada as novas regras para a modernização da oferta educativa e dos padrões de mobilidade de estudantes no espaço europeu, apresentando já 98% dos cursos adaptados aos critérios e objectivos de Bolonha. A adopção de boas práticas pelas instituições de ensino superior e o nível de concretização do Processo de Bolonha são hoje identificáveis através de relatórios anuais, previstos nos termos legais (Decreto-Lei 107/2008, de 25 de Junho) e acessíveis na Internet nos endereços de cada universidade e politécnico. O Grupo de Acompanhamento do Processo de Bolonha (Bologna Follow-up Group – BFUG), que se reúne pelo menos duas vezes por ano, é composto por representantes de todos os países participantes (actualmente 46) e por representantes de parceiros institucionais relevantes, nomeadamente a Comissão Europeia, o Conselho da Europa, a Associação das Universidades Europeias, a Associação de Instituições do Ensino Superior, a Associação Internacional de Alunos e Associações empresariais e industriais. A representação institucional de Portugal no BFUG está cometida à Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), que se faz representar por Sebastião Feyo de Azevedo, professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Portugal fez-se representar na reunião de Lovaina por uma delegação chefiada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, integrando também o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o Representante nacional ao Bologna Follow-up Group, Sebastião Feyo de Azevedo, o Director-Geral do Ensino Superior, António Morão Dias, o Presidente do Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Alberto Amaral, e o Representante das Associações de Estudantes do Ensino Superior Universitário ao Conselho Nacional de Educação, João Pedro Pita. Se quiser, pode consultar aqui o Relatório de Progresso do Processo de Bolonha - 2009 (Stocktaking Report - 2009)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, e o seu homólogo do Luxemburgo, Francois Biltgen, apresentaram esta semana, em Praga, na reunião de ministros responsáveis pela Investigação, o relatório que lhes foi solicitado propondo um programa de acção para o desenvolvimento dos recursos humanos em Ciência e Tecnologia na Europa. O documento resulta de um pedido efectuado em Setembro de 2008 pela Presidência Francesa da UE, apoiado pelo Conselho de Competitividade da União Europeia. O programa proposto define objectivos em três áreas principais:
Aumento do número e da proporção de jovens que escolhem estudar matérias científicas e tecnológicas.
Reforço do número de estudantes de doutoramento, diversificação dos perfis de doutoramento e reforço dos mecanismos de garantia da sua qualidade. Atracção e fixação na Europa de estudantes de ciência e tecnologia e de cientistas provenientes tanto da Europa como do resto do mundo, melhorando as suas condições de trabalho e de emprego, reforçando a proporção de mulheres na investigação, respondendo às necessidades de investigadores em situação de mobilidade internacional, especialmente em matéria de segurança social. Esperamos, no entanto, que se dê importância à area das humanidades, que também fazem falta, e muita, na sociedade actual!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Desafios Globais, Respostas Locais

A primeira edição das Conferências do Estoril com o tema «Desafios Globais, Respostas Locais» está a decorrer, de 7 a 9 de Maio de 2009, no Centro de Congressos do Estoril. A Conferência aborda as diversas dimensões dos problemas mundiais, procurando respostas e vias de resolução locais e globais. As Conferências do Estoril contam com a presença de 24 oradores de renome, das mais diversas áreas científicas e geográficas. Com a participação de antigos estadistas, personalidades académicas e do mundo empresarial, apresentam-se como um pólo de reflexão de nível internacional sobre os desafios da globalização, procurando reunir pensadores que abordem os problemas mundiais numa perspectiva que fique a meio caminho entre Porto Alegre e Davos, não apenas na geografia, mas também no cunho ideológico.

Convidamo-lo a consultar o site do evento:

http://conferenciasdoestoril.com/

sábado, 2 de maio de 2009

Ética e Responsabilidade Social no mundo pós crise

É já na próxima semana, entre 4 e 7 de Maio, na Fundação Gulbenkian.

A Ética e a Responsabilidade Social Fazem parte da Solução no mundo pós Crise? A Semana da Responsabilidade Social 2009 será uma oportunidade única de encontro e troca de opiniões entre lideres de opinião e activistas de todos as partes interessadas. Desde dirigentes empresariais a lideres sindicais, a SRS 09 contará com representantes dos consumidores, ongs, ipss, administração publica, universidades, desporto e comunicação social. A SRS teve a sua primeira edição em 2006 e tem registado um crescimento anual em numero de oradores, entidades e participantes. Tal como nos anos anteriores esperam-se cerca de 100 oradores e 700 participantes. Este ano, o evento decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em quatro salas do edifício da Fundação, na Av. de Berna, em Lisboa, durante quatro dias, de segunda a quinta, entre 4 e 7 de Maio. A SRS 09 procurará integrar-se no grande debate mundial sobre o mundo pós crise. Esse foi o tema deste ano no Fórum Económico Mundial de 2009 em Davos. O tema estruturou-se nas seguintes linhas de debate:

  • Promover a estabilidade do Sistema Financeiro;
  • Construir modelos de Governação, eficazes e de longo prazo, aos níveis global, regional e nacional;
  • Enfrentar os desafios da Sustentabilidade e do Desenvolvimento;
  • Valores e Princípios de Liderança para o Mundo Pós Crise;
  • Crescimento pela Inovação, Ciência e Tecnologia;
  • Compreender as implicações dos Modelos de Negócio;

A SRS 09 estimulará a reflexão conjunta sobre as mesmas temáticas, não só numa óptica de contributo mas também de aplicação, ou seja, que impacto sofrerá a nossa economia e a nossa sociedade e como transformar problemas em oportunidades.

Actividades pela paz dirigidas ao 1º ciclo do ensino Básico

"A guerra não é um brinquedo" é uma iniciativa da Amnistia Internacional de Portugal, cujos objectivos são a transmissão dos valores do respeito, solidariedade e a construção de uma escultura pela paz, e que pretende envolver o 1.º ciclo do Ensino Básico de todo o país. Reflectir sobre a violência, e escrever um parágrafo ou fazer um desenho sobre o que significa brincar. Explicar as palavras escritas ou as ilustrações feitas. Ler uma carta de sensibilização com os pais. Decidir se há ou não vontade de entregar um brinquedo bélico para a construção de uma escultura pela paz. Esta iniciativa da Amnistia Internacional de Portugal desenvolve-se no âmbito da campanha "Controlar as armas", que já anda no terreno. As actividades constantes no programa da iniciativa serão desenvolvidas até ao final deste ano lectivo. Neste momento, está a ser feita a divulgação junto das escolas do 1.º ciclo. O prazo das inscrições é até 15 de Maio. A proposta é que sejam os próprios professores a dinamizar a acção de sensibilização para o arranque do projecto que pretende que a comunidade educativa discuta sobre o tema da violência e o uso de armas. Os brinquedos bélicos dos alunos devem ser recolhidos pelas escolas inscritas com um propósito bem definido. Os objectos serão entregues à artista plástica Joana Vasconcelos que os usará como matéria-prima na construção de uma escultura em nome da paz. Uma obra de arte que será apresentada a 10 de Dezembro deste ano e que deverá ficar exposta na Assembleia da República durante algum tempo. As crianças que entreguem um brinquedo bélico recebem, em troca, um brinde."Se acreditamos na paz, na solidariedade e nas pessoas porque é que oferecemos às crianças brinquedos que as levam a reproduzir cenas de violência?" A pergunta está no texto que será distribuído aos pais. Pensar sobre o papel dos brinquedos no desenvolvimento e na construção da personalidade das crianças é um dos objectivos da iniciativa. Incentivar os pais a não oferecerem brinquedos bélicos é também um dos propósitos delineados. Uma das actividades propostas levará os alunos a reflectirem sobre o significado da palavra violência e sua dimensão. Há um questionário com afirmações com as quais se concorda plenamente, se concorda mais ou menos ou se discorda. "Os pais têm o direito de bater nas crianças irritantes" é uma das afirmações para classificar. Provocar a discussão sobre os efeitos das armas nos mais pequenos é o principal objectivo da actividade "Fotografias provocadoras". Os alunos observam várias fotos: de uma criança que pertence a um gangue da Colômbia, de uma criança no Iraque empunhando uma arma, de várias crianças penduradas num tanque de guerra, de uma criança com uma arma de brincar. Depois da visualização, pedem-se respostas a várias questões. "Achas que as crianças em Portugal têm de se preocupar com o comércio de armas?" Ou ainda: "Quantas pessoas achas que são afectadas pelo que estás a ver?"A campanha "Controlar as armas" arrancou em 2003 pelas mãos da Amnistia Internacional, em conjunto com a Oxfam e a IANSA - International Action Network on Small Arms. A decisão foi tomada depois da constatação de um cenário alarmante: mais de meio milhão de mortes por ano por causa da violência armada. A campanha pretende que todos os países sigam as mesmas regras, de forma a impedir a transferência irresponsável de armas para locais onde elas contribuem para violações de direitos humanos e do direito humanitário internacional, segundo a notícia de Educare.pt

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Projectos eTwinning: sabe o que é?

No dia 9 de Maio 2009 vai realizar-se o evento nacional eTwinning, intitulado Escol@ Europa, com o objectivo de promover os projectos eTwinning nacionais e de proporcionar formação aos professores na utilização colaborativa e pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação (TIC). O eTwinning é uma acção do programa Life LongLearning da União Europeia que visa criar redes de trabalho colaborativo entre as escolas europeias, através do desenvolvimento de projectos comuns, com recurso à Internet e às TIC. Este evento terá lugar no Auditório da Câmara Municipal da Batalha (no centro da localidade). O Público Alvo são professores do Pré-escolar ao Secundário. Todos os professores participantes deverão levar computador portátil. Se estiver interessado, consulte o Programa Provisório e inscreva-se nos Workshops! O almoço está incluído no programa do evento. As inscrições são limitadas e gratuitas e estarão abertas até ao dia 06 de Maio de 2009.

Inscreva-se aqui!!! Para qualquer esclarecimento contacte: mailto:etwinning@dgidc.min-edu.pt?subject=D%C3%BAvidas%20Evento%20Anual