Segundo a Unesco, a falta de docentes em países como o Ruanda e Moçambique significa que as turmas atingem cerca de 60 alunos, sendo, no entanto, reconhecido que a qualidade da educação decresce em salas de aula com mais de 40 estudantes.
"Mesmo quando a oferta global de professores é suficiente, as zonas mais desfavorecidas e remotas do Mundo podem sofrer problemas persistentes no recrutamento e manutenção dos docentes nesses locais. Esta escassez de professores qualificados é um dos maiores desafios para alcançar os objectivos da Educação para Todos", salienta o director-geral da UNESCO, Koïchiro Matsuura, numa mensagem a propósito do Dia Mundial do Professor, que se assinala a 5 de Outubro.
Mas a quantidade não é o único problema, já que a formação insuficiente é outra deficiência grave. Para melhorar a situação, apenas políticas coerentes podem promover a contratação de professores em número suficiente, garantir o seu estatuto e providenciar formação adequada, dando como bom exemplo o caso do Congo no âmbito da iniciativa da organização sobre a formação docente na África Subsaariana. Estes serão os principais temas a abordar numa mesa redonda a realizar no dia 3 de Outubro na UNESCO. A iniciativa será aberta pelo director-geral da UNESCO, contando com a presença de professores de todas as partes do Mundo. Participam ainda organizações parceiras, como a UNICEF, sendo o debate moderado por Nicholas Burnett, adjunto do director-geral para a área da Educação.
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