sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"Novas competências para novos empregos"

O relatório "Novas Competências para Novos Empregos: Acção imediata", lançado esta quinta-feira pela Comissão Europeia, sublinha a necessidade de colmatar as lacunas de competências nos europeus para proporcionar melhores oportunidades no mercado de trabalho do futuro. Mais incentivos à actualização de competências, abrir os mundos da educação e da formação, antecipar as necessidades futuras e proporcionar competências mais adequadas são as soluções apresentadas. O problema: * Actualmente, um em três europeus em idade activa possui poucas ou nenhumas qualificações formais, o que faz com que tenha 40% menos probabilidades de encontrar um emprego do que as pessoas com qualificações de nível médio. * No conjunto da UE, as taxas de emprego distribuem-se da seguinte forma em função do nível de competências: 84% para os níveis elevados, 70% para os níveis médios e 49% para os níveis baixos. * As pessoas com baixas qualificações têm também menos probabilidades de actualizar as respectivas competências e frequentar acções de formação ao longo da vida. * Por outro lado, comparativamente às empresas que não proporcionam formação aos seus efectivos, as que o fazem têm 2,5 vezes menos probabilidades de verem a sua actividade ameaçada. * Sistemas de educação que providenciem a todos competências adequadas poderão, a longo prazo, contribuir para aumentar o PIB até 10%. O documento apela à intervenção em quatro grandes áreas: * Dar aos empregadores e aos indivíduos melhores incentivos à actualização de competências, sendo que o investimento nesta matéria deve ser significativo, inteligente e não apenas financeiro; * Abrir os mundos da educação e da formação, tornando os estabelecimentos de ensino e formação mais inovadores e reactivos às necessidades de aprendentes e empregadores e desenvolvendo qualificações relevantes centradas em resultados concretos; * Proporcionar um misto de competências que seja mais adequado às necessidades do mercado de trabalho; * Antecipar melhor as necessidades futuras em matéria de competências. Segundo os especialistas, cada uma destas áreas está interligada e, como tal, todas as acções têm de ser conjugadas. Além disso, não se trata da responsabilidade de um só interveniente, sendo necessário um esforço concertado da parte de todos os envolvidos. Mais informação sobre o Relatório dos especialistas: «Novas competências para novos empregos: Acção imediata» pode ser obtida em o http://www.cedefop.europa.eu/EN/news/15221.aspx o http://www.cedefop.europa.eu/EN/Files/9021_en.pdf

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