
domingo, 21 de dezembro de 2008
Para incentivar o gosto pela leitura

sábado, 13 de dezembro de 2008
Educação do carácter

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Hipertrofias e atrofias (I) A Pessoa: percursos de uma noção
HIPERTROFIAS E ATROFIAS... (I)
O percurso filosófico que deu origem à noção de pessoa vigente na cultura actual é um processo longo e complexo. Simplificando muito podemos dizer que se foi identificando cada vez mais o homem com as suas dimensões operativas:
depois do fracasso do idealismo de Hegel, perdeu-se a confiança nas possibilidades da razão;
depois de Nietzsche e Schopenhauer, também a vontade ficou desacreditada;
e a afectividade, hiper-valorizada por Freud, ao ser considerada como o dinamismo humano dominante mostra-se extremamente vulnerável.
Com uma imagem gráfica, o Prof. Leonardo Polo aludiu a este facto: “produziram-se hipertrofias e atrofias; alguma das dimensões do ser humano agigantou-se (cresceu de maneira excessiva); outras, pelo contrário, sofreram uma paralização ou uma regressão…. Destas três dimensões (conhecimento, vontade, afectividade) dizemos que umas se atrofiaram e outra se hipertrofiou. Quais exactamente? Entendo que, na nossa época (…) se atrofiaram o pensamento e a vontade, enquanto que a afectividade alcançou uma espécie de papel principal, assumindo funções que as outras dimensões humanas já não desempenham, porque se atrofiaram”.

Hipertrofias e atrofias (II) Integrar a afectividade no desenvolvimento harmónico da pessoa (I)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Portugal como estudo de caso na evolução do Ensino Superior

A Conferência agora organizada pela OCDE reúne em Paris peritos e representantes de todos os países da OCDE, marcando a conclusão do projecto sobre o “Futuro do Ensino Superior”, o qual foi conduzido ao longo dos últimos anos pelo Centro de Investigação e Inovação Educacional, CERI, da OCDE. A Conferência assinala ainda o 40º aniversário do CERI.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Alterações ao modelo de avaliação, para quando?

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Existe ainda uma missão para a Universidade?

O Foro UNIV pretende levar a cabo uma reflexão sobre o papel da Universidade no mundo actual. Universitas, um saber sem fronteiras é o tema do Congresso UNIV 2009, cuja fase final terá lugar em Roma de 4 a 12 de Abril de 2009.
Eis aqui algumas das linhas orientadoras para todos os que desejarem participar nesta reflexão a nível mundial, proposto pelo UNIV:
"o desafio enfrentado pela Universidade é o de se recuperar como "Universitas". O sistema universitário ao qual estamos habituados gira em torno da Faculdade, muitas vezes entendida como um centro de ensino superior que oferece aos seus alunos e estudantes a oportunidade de se preparar para um trabalho profissional. Em geral, é realmente difícil encontrar pontos em comum entre as diversas faculdades de uma Universidade. E, no entanto, existem. Junto com o desafio, cabe a pergunta: qual é o papel que desempenha a Universidade numa sociedade pluralista? A sociedade espera da Universidade profissionais competentes, respostas científicas, soluções técnicas ou médicas. Mas o problema típico da sociedade pluralista é o diálogo. E, nesse aspecto, talvez a Universidade tenha também algo a dizer. Karl Jaspers definiu a Universidade como "uma comunidade de estudiosos e estudantes envolvidos na tarefa de encontrar a verdade" (A ideia de Universidade, introdução).
A Universidade é a instituição que representa o desejo humano de saber. Sem dúvida, está formada de várias Faculdades, ocupadas em diferentes áreas do conhecimento. O desenvolvimento das técnicas e o aprofundamento metodológico conduziram a uma especialização das disciplinas que, em si mesma, é boa e necessária, mas que resultou numa separação de conhecimentos, que dificulta a comunicação e distorce a identidade da Universidade. De facto, as diversas faculdades são unidades acidentalmente separadas na Universidade que é una por vários motivos. Cada área do saber contribui com o que lhe é característico: uma perspectiva, uma problemática, mas sempre sobre algo que é comum a todos. É una, também, porque a única resposta válida para o conhecimento universitário é a verdade. A Universidade está ligada apenas à autoridade da verdade, livre de interesses pessoais, políticos, religiosos ou ideológicos. A liberdade é parte essencial da personalidade, e renunciar a ela seria renunciar a si próprio. Estes são, em traços gerais, a unidade da Universalidade. Mas o que significa, na prática, essa unidade? No horizonte da unidade de fundo, a estrutura dos conhecimentos que se encontram na Universidade permite uma interdisciplinariedade profunda e consistente, que enriquece verdadeiramente as diversas disciplinas. Por outras palavras, permite um diálogo entre os diferentes conhecimentos: métodos de aprendizagem, abordagens, conclusões; crentes e não crentes, cientistas e humanistas, legisladores e executores; um diálogo regido apenas pela autoridade da verdade. Talvez a Universitas seja hoje a única área em que é possível um diálogo deste tipo. E é o diálogo que pede a sociedade.
A Universidade – se é Universitas - pode acrescentar algo mais. Newman dizia que "se é preciso garantir um fim prático aos cursos universitários, diria que é o de formar bons membros da sociedade. A sua arte é a arte da vida social, e o seu objetivo é a preparação para o mundo" (Discursos sobre o fim e a natureza da Educação Universitária, sétimo Discurso, n.10). Newman viveu no século XIX, e, desde então, o mundo deu muitas voltas. No entanto, as exigências da sociedade pluralista expressam a urgência de que esse seja o maior valor da Universitas, porque a Universidade é o lugar de diálogo. Evidentemente, o diálogo que corresponde à sociedade política é muito diferente. Mas, em ambos os casos, trata-se de um diálogo entre pessoas com ideias diferentes, em que por vezes convivem antes de convencer. Aprender que esse diálogo é possível e de que forma é possível forma parte essencial da missão da Universitas, e não é algo acessível a uma única Faculdade, porque não é somente uma questão de retórica. Talvez este seja o mais decisivo papel que a Universidade pode desempenhar numa sociedade pluralista...
Dois séculos atrás, Newman afirmava, na obra atrás referida, que qualquer pessoa que tenha frequentado uma Universidade "encontra-se adaptada em qualquer sociedade, tem algo em comum com qualquer tipo de homens, sabe quando falar e quando permanecer em silêncio, é capaz de conversar e de ouvir, pode fazer uma pergunta pertinente, e aprender uma lição oportuna quando não tem nada a ensinar. Encontra-se sempre pronto a intervir, e nunca incomoda".
Universitas, dizíamos no início, é o nome de um desafio apaixonante. O objectivo do Fórum UNIV 2009 é abrir um debate internacional que ajude a descobrir as facetas desse desafio, e que sirva a todos para o tornar realidade. Animo a quem esteja interessado a participar neste diálogo e nesta reflexão!
E aqui está o link para o site do Congresso:
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Aspectos da reforma do Ensino Superior em Portugal

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terça-feira, 25 de novembro de 2008
Semana da Ciência e Tecnologia

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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domingo, 16 de novembro de 2008
Perfil do Docente

À excepção da educação pré-escolar, onde o número de educadores de infância continua a aumentar, nos outros níveis de ensino o número de docentes tem vindo a reduzir progressivamente, acompanhando a diminuição da taxa demográfica.
Dos 140 647 professores existentes no sector público em 2006/2007, 9793 eram educadores de infância, 28 687 professores do 1.º ciclo, 27 864 professores do 2.º ciclo e 74 303 professores do 3.º ciclo e do ensino secundário.
No 2.º ciclo, o grupo de recrutamento que conta com mais docentes é o de Educação Visual e Tecnológica, com 6205 professores, seguido do de Matemática e Ciências da Natureza, com 6166. Os professores de Língua Portuguesa estão englobados em grupos de recrutamento, que além dessa disciplina integram Língua Estrangeira ou Estudos Sociais/História.
No 3.º ciclo e no ensino secundário, o maior número de professores concentra-se nas disciplinas de Matemática e de Português.
A faixa etária onde se concentra um maior número de docentes é a dos 40-49 anos. No 2.º ciclo, estão entre os 50 ou mais anos.
A taxa de feminidade é de 97,1 por cento na educação pré-escolar e vai decrescendo até 70,5 por cento no 3.º ciclo e no ensino secundário.
A grande maioria dos docentes possui o grau de licenciado, registando-se uma maior incidência de mestrados e doutoramentos nos professores do 3.º ciclo e do ensino secundário.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Pelos bosques da Internet

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Aprender a viver juntos

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domingo, 9 de novembro de 2008
Pelos direitos humanos e pela reconciliação

O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2008 foi atribuído ao activista político chinês Hu Jia.
A cerimónia de entrega do Prémio decorrerá em Estrasburgo, no dia 17 de Dezembro.
Hu Jia é um activista dos direitos humanos na República Popular da China e tem dedicado a sua actividade a diversas causas, incluindo as questões ambientais, a protecção dos doentes de VIH/SIDA e a realização de um inquérito oficial ao massacre da Praça de Tiananmen em 1989. Hu Jia é ainda um dos coordenadores do “Movimento de Advogados de Pés Descalços”. Este ano comemora-se o vigésimo aniversário do Prémio Sakharov, atribuído pela primeira vez em 1988 em honra do físico e dissidente político soviético Andrei Sakharov. Para assinalar esta ocasião, terá lugar uma cerimónia especial, para a qual serão convidados todos os anteriores laureados. O evento realizar-se-á em Estrasburgo, no dia 16 de Dezembro.
Eis aqui uma galeria de fotografias de anteriores premiados:
Kofi Annan Xanana Gusmão Dom Zacarias Kamwenho Nelson Rolihlahla Mandela com a ex-mulher Leyla Zana Adem Demaçi Ibrahim Rugova Nurit Peled-Elhanan Izzat Ghazzawi
Todos os anos, o Parlamento Europeu atribui o Prémio Sakharov a pessoas ou organizações que dedicam a vida à defesa dos direitos humanos e da compreensão mútua. Nos últimos 20 anos, o Prémio Sakharov foi atribuído a pessoas, organizações e grupos que lutaram pela defesa dos direitos humanos. Muitos laureados devotaram o seu trabalho à luta diária do cidadão comum: o seu direito a viver como seres humanos e em paz. É uma luta cujo preço é muitas vezes a perda de vidas. Foi o que aconteceu ao Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira de Mello, morto em 2003, no Iraque, onde era representante especial do Secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Fim às reprovações: magia no Ensino Básico?

A proposta do CNE baseia-se nas recomendações da OCDE e nos resultados obtidos com uma política idêntica na Finlândia, onde ninguém reprova durante a escolaridade obrigatória. No projecto de parecer “A educação das crianças dos 0 aos 12 anos”, o CNE sugere, em alternativa ao chumbo, “medidas eficazes de apoio”, como “intervenções aos primeiros sinais de dificuldades e estratégias de diferenciação pedagógica”. Segundo o CNE o actual sistema que obriga o aluno a repetir o ano em caso de uma avaliação negativa dos seus conhecimentos, penaliza o aluno e as famílias: "Há alunos que acumulam insucessos em anos educativos, ficando desenquadrados nas turmas em que são colocados". Ana Maria Bettencourt, relatora da recomendação do CNE, lembra ainda que, segundo estudos da OCDE, as dificuldades dos alunos portugueses prendem-se na maior parte das vezes com graves problemas a nível sócio-económico e que os alunos não encontram na escola uma saída para os seus problemas. Segundo o "Diário Económico" a França estuda actualmente também um alternativa ao chumbo. Gostaria de salientar esta observação da OCDE: os graves problemas das famílias a nível sócio-económico, não se resolvem todos na escola e muito menos com facilitismos, mas sim com apoio e exigência. Muito se pede aos professores!
O CNE realça que o problema das repetições assume no nosso país "proporções catastróficas para os alunos e para o sistema". Considera que o trabalho directo do professor com os alunos é decisivo para a resolução de problemas de aprendizagem. Aconselha ainda investir na formação contínua da classe docente em contexto de trabalho, apostar na inovação das práticas pedagógicas, tendo em conta a constante evolução tecnológica; dar aos agrupamentos uma maior autonomia, nomeadamente ao nível da gestão do corpo docente, para possibilitar que os professores se mantenham mais anos com os seus alunos, é também um dos pontos focados. Defende ainda o alargamento da oferta educativa dos 0 aos três anos, por causa da situação laboral das famílias e o investimento na qualidade da Educação.
Obviamente que um maior apoio aos alunos en dificuldades solucionaria muitos problemas, mas para tal seria necessário contratar uma maior número de docentes, diminuir o número de alunos por docente, diminuir a carga burocrática que invadiu as escolas com o novo sistema de avaliação... Não parece que seja este o intuito do Ministério de Educação e de toda a política educativa! Não há motivo para crer que estas medidas venham a ser tomadas! E também a escola e os professores não podem, num passe de magia, fazer milagres, como tantas vezes lhe é pedido!
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domingo, 2 de novembro de 2008
Professor, profissão necessária?

Segundo a Unesco, a falta de docentes em países como o Ruanda e Moçambique significa que as turmas atingem cerca de 60 alunos, sendo, no entanto, reconhecido que a qualidade da educação decresce em salas de aula com mais de 40 estudantes.
"Mesmo quando a oferta global de professores é suficiente, as zonas mais desfavorecidas e remotas do Mundo podem sofrer problemas persistentes no recrutamento e manutenção dos docentes nesses locais. Esta escassez de professores qualificados é um dos maiores desafios para alcançar os objectivos da Educação para Todos", salienta o director-geral da UNESCO, Koïchiro Matsuura, numa mensagem a propósito do Dia Mundial do Professor, que se assinala a 5 de Outubro.
Mas a quantidade não é o único problema, já que a formação insuficiente é outra deficiência grave. Para melhorar a situação, apenas políticas coerentes podem promover a contratação de professores em número suficiente, garantir o seu estatuto e providenciar formação adequada, dando como bom exemplo o caso do Congo no âmbito da iniciativa da organização sobre a formação docente na África Subsaariana. Estes serão os principais temas a abordar numa mesa redonda a realizar no dia 3 de Outubro na UNESCO. A iniciativa será aberta pelo director-geral da UNESCO, contando com a presença de professores de todas as partes do Mundo. Participam ainda organizações parceiras, como a UNICEF, sendo o debate moderado por Nicholas Burnett, adjunto do director-geral para a área da Educação.
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sábado, 1 de novembro de 2008
Escolas portuguesas no estrangeiro


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Professores portugueses em países lusófonos

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Língua Portuguesa: um Património Comum, um Futuro Global

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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Promoção da língua e do património português no mundo

Foi criado o Fundo da Língua Portuguesa, com uma dotação inicial de 30 milhões de euros, para apoio aos sistemas de ensino da língua portuguesa, à formação de tradutores e intérpretes para organizações internacionais e ao incremento do português como língua de trabalho e de negociação internacional. Foi criada ainda uma comissão interministerial para valorizar o património cultural de origem portuguesa no mundo.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
Em França, a televisão é desaconselhada às Crianças

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domingo, 26 de outubro de 2008
Possibilidades e limites da interculturalidade

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Educação para a compreensão e o diálogo intercultural

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terça-feira, 21 de outubro de 2008
Divórcio: novo regime jurídico

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Modernidade ou o elogio dos politécnicos
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
Literacia e Leitura

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Mobilidade dos investigadores é objectivo europeu

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domingo, 12 de outubro de 2008
Possibilidades e limites da interculturalidade

No ano escolhido pela União Europeia para assinalar o Diálogo Intercultural, esta Conferência representa o culminar do Programa Gulbenkian Distância e Proximidade, que, durante os meses de Junho e Julho, trouxe o tema à Fundação, com um programa cultural diversificado.
O comissário desta conferência é o professor Arjun Appadurai, uma das personalidades que mais tem reflectido sobre as questões da violência cultural, do reconhecimento da diferença cultural como valor da modernidade e sobre as consequências da globalização cultural, nomeadamente aquelas que mais dizem respeito aos novos paradigmas de políticas sociais e dos Estados face à circulação, à escala global, das pessoas e das suas narrativas. Arjun Appadurai nasceu e estudou em Bombaim e é, actualmente, conselheiro sénior do programa Global Initiatives na New School (Nova Iorque), onde é Professor de Ciências Sociais. É autor de uma vasta gama de publicações académicas.
Arjun Appadurai será o orador da conferência inaugural (27 de Outubro), à qual se seguirão as intervenções de mais de uma dezena de especialistas nacionais e estrangeiros, que abordarão as múltiplas questões relacionadas com o tema da Interculturalidade.
A conferência decorre das 9h às 18h e a entrada é livre. Não se anima?
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Rede de investigação e aprendizagem

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Alguns tópicos de reflexão e de estudo sobre a Universidade

Eis aqui algumas das possíveis questões de estudo por áreas, sugeridas pelo Congresso UNIV 2009 e que proponho para a vossa reflexão, conforme os interesses de cada pessoa ou das pessoas vossas amigas que possam ter interesse em participar:
O que é a Universidade? Desafios atuais
A Universidade numa sociedade regida pelo consenso; consenso e relativismo.
A Universidade como um local que dá sentido perante o desafio do nihilismo.
Verdade, complexidade e preconceitos na pesquisa universitária.
A Universidade perante o problema do fundamento: fundamento da ciência e da ética.
Uma fundamentação antropológica em todos os ramos do saber?
Estudo comparativo de diversos modelos universitários: J.H. Newman e sua ideia de universidade liberal; o modelo de W. von Humboldt; a educação universitária segundo Jaspers K.; o trabalho intelectual no modelo de pensamento de J. Guitton, a Missão da universidade segundo Ortega y Gasset.
As Universidades na História: sua influência sobre as transformações sociais e culturais. Universidade e oposição: o papel das Universidades nas transformações políticas do século XX; a crise da universidade em 1968.
Universidade actual
A função social da Universidade. Universidade e transformações sociais, políticas e Universidade. A gestão das Universidades. Autonomia das Universidades e responsabilidade social. Universidade particular e Universidade pública: distintas personalidades, virtudes e riscos.
A Universidade como formadora de profissionais.
O ensino na Universidade: inovação nas metodologias didáticas.
Acompanhamento individual versus aula expositiva, comunicação professor-aluno. Experiências de metodologias didáticas inovadoras: ensino on-line.
O universitário e os congressos universitários.
A mobilidade dos estudantes. O programa Sócrates e outros sistemas de intercâmbio de experiências. A aprendizagem de línguas estrangeiras na Universidade.
O compromisso social do universitário. Universidade e voluntariado.
Universidade e cooperação ao desenvolvimento. Algumas experiências concretas.
Universidade, ciência e deficiência: o acesso de pessoas com deficiências ao ensino universitário, a acessibilidade aos deficientes das novas tecnologias da informação e aos avanços científicos ...
Processos de seleção de dados em bibliotecas universitárias: o perigo da saturação informativa.
Questões interdisciplinares
Universidade: é compatível a especialização com a unidade do saber? As condições do diálogo interdisciplinar.
A necessidade de aprender a arte do diálogo na Universidade; ouvir as razões dos outros; empatia nas relações com os demais, também para compreender as razões do coração; aprendendo com clareza os próprios argumentos, sem impor um ponto de vista: "Buscando juntos a verdade.”
Como explorar hoje os temas de contacto entre diferentes disciplinas: bioética e novas técnicas médicas; inteligência artificial, a alta tecnologia como condição para o desenvolvimento humano, solidariedade e economia global; direito à privacidade e segurança internacional; liberdade de expressão e respeito às crenças; qualidade de vida e os direitos das “minorias” (crianças, deficientes, etc) ...
Há necessidade de diálogo entre crentes e não crentes? Será isto possível? Em que condições? Para quê?.
Universidade e diálogo intercultural. O desafio da diversidade cultural e o fenômeno da imigração. Universalidade dos direitos humanos e diversidade cultural. O diálogo inter-religioso.
Direito e Economia
A regulamentação jurídica da atividade científica nas legislações dos países e no Direito Internacional. Direito na Universitas: uma ciência entre a teoria e a prática, questões de interdisciplinariedade. A relação entre a Universidade e a empresa. O papel das Universidades na economia do conhecimento. Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação como fatores de competitividade. As políticas públicas de incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. A transferência de pesquisa e tecnologia às empresas.
A formação ao longo da vida inteira.
A integridade da vida, a ética e os negócios, após os casos Enron, Parmalat, Société Génerale… Multinacionais e intercâmbio cultural, o papel da Universidade na globalização económica, e o efeito da globalização na Universidade: difusão do conhecimento e da cultura, o diálogo.
Arquitetura, Engenharia e Urbanismo
Uma proposta de cidade universitária na era da comunicação. Universidade na cidade.
Arquitectura da Universidade: os claustros medievais, o modernismo, actuais campi universitário. Soluções de engenharia para os problemas da sociedade tecnológica.
A formação universitária dos engenheiros.
Ciência e medicina
O impacto social e ético da actividade científica. Processo científico e dignidade humana. É eticamente corretco tudo o que é cientificamente possível? Problemas éticos concretos: a clonagem humana, o uso terapêutico de células tronco embrionárias
A tecnologia como condição para o desenvolvimento humano.
Formação humanística do cientista e formação científica dos humanistas
Comunicação
Presença da Universidade nos meios de comunicação social. A divulgação das ciências sociais: jornalismo científico. Ciência e televisão. Ciência e cinema.
A ciência popular na Internet. Estudo de casos específicos.
websites universitários: estudo e propostas.
Os suplementos dedicados à informação universitária na imprensa. As secções universitárias de jornais na internet. O que significa a televisão para um universitário?
Universidade e redes sociais.
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