
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Carreira docente no Superior contestada

domingo, 28 de junho de 2009
Accção europeia sobre a droga (AED)

sábado, 27 de junho de 2009
Processo de Bolonha: Presente e Futuro

quarta-feira, 24 de junho de 2009
Ainda o Processo de Bolonha

O Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos (ECTS) torna o ensino e a aprendizagem mais transparentes e facilita o reconhecimento dos estudos (formais, não formais ou informais). Este sistema é utilizado em toda a Europa para a transferência de créditos (mobilidade dos estudantes) e para a acumulação de créditos (percurso académico que leva à obtenção de um grau académico). As instituições que aplicam o ECTS publicam os seus catálogos de cursos na Internet; neles se incluem descrições pormenorizadas dos programas de estudo, das unidades de aprendizagem, dos regulamentos universitários e dos serviços destinados aos estudantes. As descrições dos cursos contêm os resultados da aprendizagem (aquilo que se espera que os estudantes saibam, compreendam e sejam capazes de fazer) e a carga de trabalho (o tempo de que os estudantes normalmente precisam para atingir esses objectivos), expressos em créditos. Na maior parte dos casos, a carga de trabalho de um estudante oscila entre 1500 e 1800 horas por ano académico, correspondendo a um crédito a 25-30 horas de trabalho. A transferência e a acumulação de créditos são facilitadas pela utilização dos documentos-chave ECTS (Catálogo de Cursos, Contrato de Estudos e Registo Académico), assim como do Suplemento ao Diploma.
O Suplemento ao Diploma (DS) é um documento anexado a um diploma de ensino superior com o objectivo de melhorar a «transparência» internacional e de facilitar o reconhecimento académico e profissional das qualificações (diplomas, graus académicos, certificados, etc.). Destina-se a descrever a natureza, o nível, o contexto, o conteúdo e o estatuto dos estudos completados com êxito pela pessoa designada no diploma original de qualificação ao qual este suplemento é anexado. Este documento deverá estar isento de quaisquer julgamentos de valor, declarações de equivalência ou sugestões sobre o reconhecimento. Trata-se de uma ferramenta flexível e não normativa, cujo objectivo é poupar tempo, dinheiro e trabalho. Pode ainda ser adaptado às necessidades locais.
terça-feira, 23 de junho de 2009
e-Universidade: sabe o que é?

sexta-feira, 19 de junho de 2009
Semana Verde 2009: Alterações climáticas - Agir e Adaptar-se

quinta-feira, 18 de junho de 2009
Os professores necessitam de melhores condições de trabalho nas escolas

Ao apresentar o relatório, o Secretário-Geral da OCDE Angel Gurría insistiu na necessidade de melhorar o desempenho dos professores. «O êxito das políticas de educação depende fortemente da existência de professores de elevada qualidade» afirmou. «A verdade é que a qualidade de um sistema educativo não pode superar a qualidade dos seus professores e do respectivo trabalho». Ján Figel', Comissário Europeu responsável pelo pelouro da educação, formação, cultura e juventude, acrescentou a este respeito: «Estima-se que haja 6 250 000 professores na UE, que precisam de toda a ajuda que as autoridades educativas lhes possam prestar para poderem leccionar o melhor possível nos diversos ambientes de sala de aula, em rápida evolução. Para tanto, é necessário determinação e empenho por parte dos responsáveis políticos no apoio aos nossos professores, apoio esse não só para melhorar a sua formação, mas também para a melhoria das suas condições de trabalho.»
O relatório, intitulado «Creating effective teaching and learning environments» (Criar ambientes de ensino e aprendizagem eficazes), baseia-se nas conclusões do TALIS, e revela o seguinte:
- Na Austrália, Bélgica (Flandres), Dinamarca, Irlanda e Noruega, mais de 90% de professores afirmam não esperar qualquer recompensa pelo facto de melhorarem a qualidade do seu ensino.
- Os professores mostram-se menos pessimistas na Bulgária e na Polónia, ainda que cerca de metade deles não vejam incentivos para melhorar.
- Na Estónia, Itália, República Eslovaca e Espanha, mais de 70% de professores do 3.º ciclo do ensino básico trabalham em escolas em que se refere que as perturbações de sala de aula prejudicam o processo de ensino «em certa medida» ou «bastante».
- Em média, 38% dos professores inquiridos trabalhavam em escolas com escassez de pessoal qualificado. Na Polónia, este problema afecta apenas 12% das escolas. Já na Turquia, essa escassez afecta 78 % das escolas.
- Em média, os professores passam 13% do tempo de aula a manter a ordem. Na Bulgária, Estónia, Lituânia e Polónia, esse esforço representa menos de 10 % do tempo de aula.
- Para além das perturbações na sala de aula, outros factores que prejudicam o ensino incluem o absentismo dos alunos (46%), a sua chegada tardia à aula (39%), o uso de linguagem vulgar e blasfema (37%) e a intimidação ou ofensas verbais contra outros estudantes (35%).
- Conjuntamente com a falta de incentivos para melhorarem, nalguns países os professores não recebem qualquer forma de apreciação do seu trabalho. É o que acontece com mais de 25 % dos professores na Irlanda e em Portugal, 45 % em Espanha e 55 % na Itália.
A principal lição política é a de que as autoridades educativas têm de prever incentivos mais eficazes para os professores. Muitos países não estabelecem uma relação entre a apreciação do desempenho dos professores e as recompensas e o reconhecimento que estes recebem e, mesmo naqueles onde tal existe, essa relação não é frequentemente muito estreita.
De um modo geral, o inquérito indica que os planificadores da educação poderiam fazer mais para apoiar os professores e melhorar o desempenho dos estudantes, se o público e os decisores políticos olhassem menos para o controlo dos recursos e dos conteúdos educativos e mais para os resultados da aprendizagem.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Agora, as carreiras no Ensino Superior contestadas

terça-feira, 2 de junho de 2009
Eleições europeias já esta semana!

Votar é fácil

segunda-feira, 1 de junho de 2009
As novas dinâmicas do Ensino Superior e da Investigação
